O bullying é um assunto recorrente em todos os cenários que envolvem crianças e adolescentes.
Para uns, o mal da modernidade e acessibilidade, mas como isso pode afetar a saúde mental?
Antes de tudo, precisamos entender o que é bullying e como ele pode começar.
O que é bullying?
O bullying se caracteriza por atos de violência física ou verbal, repetitivos e intencionais, direcionados a uma ou mais vítimas. Comum no ambiente escolar, tal fenômeno é constante assunto entre professores, pais e responsáveis, na busca de identificar e conter com maior rapidez.
O primeiro pesquisador a perceber o bullying enquanto uma prática recorrente e passível de ser conceituada foi o professor Dan Olweus, durante seus estudos na Universidade de Bergan, na Noruega, no ano de 1978.
Orweus teria sido o primeiro a desenvolver critérios para a detectar a violência em forma de bullying, permitindo diferenciá-lo de outras possíveis interpretações, como brincadeiras ou incidentes comuns, inerentes à época de infância e juventude da vida normal de uma pessoa.
Ainda na década de 1970, passa a ser estudado com mais afinco na Suécia e, desde então, tem sido objeto de pesquisa e preocupação em todo o mundo.
Quais são os principais fatores que caracterizam o bullying?
🔹 Comportamentos agressivos com o intuito de provocar danos intencionalmente;
🔹 Tais comportamentos que ocorrem repetidas vezes;
🔹 Quando uma relação interpessoal que apresenta desequilíbrio de poder.
E qual é o seu impacto na saúde mental?
Por apresentar os tipos de violência física e psicológica, o bullying costuma trazer efeitos de curto e longo prazo para todos os participantes, sejam eles diretos ou indiretos.
A curto prazo, a vítima pode apresentar insônia, reações psicossomáticas, pensamentos depreciativos e dificuldades na interação com os demais colegas.
A longo prazo, a vítima pode apresentar dificuldades em se relacionar com outras pessoas e as agressões que experienciou podem influenciar no surgimento de quadros depressivos e, possivelmente, em episódios mais graves, levar ao suicídio.
Em modo geral, uma vítima de bullying pode apresentar:
🔹 Tristeza e Apatia.
🔹 Medo de ir á escola / Queda do desempenho escolar.
🔹 Isolamento social.
🔹 Mudança de hábitos drástica sem explicação aparente.
A preocupação com a sequela sofrida pelo bullying é tanto que em abril deste ano, o senado federal aprovou o projeto de lei que incluiu entre as atribuições das escolas a promoção da cultura da paz e medidas de conscientização, prevenção e combate a diversos tipos de violência, incluindo o bullying.
Desde a pandemia, em 2020, o tema sobre saúde mental passou a ser debatido com mais frequência e passamos a ter melhores resoluções sobre doenças que antes eram tratadas somente em consultórios.
Fique atento aos seus filhos e pessoas próximas, existem alternativas para um tratamento eficaz e de acolhimento. Seja com vítimas de bullying ou outros transtornos de humor, empatia e diagnóstico precoce podem proporcionar uma vida mais saudável e leve.
Nós, do Centro de Cetamina, acolhemos nossos pacientes com escuta efetiva e afetiva, para compreender o atual momento e traçar um objetivo de alívio dos sintomas.
Procure sempre um profissional capacitado para intervir quando necessário.
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Referência:
OLIVEIRA-MENEGOTTO, Lisiane Machado de; PASINI, Audri Inês e LEVANDOWSKI, Gabriel. O bullying escolar no Brasil: uma revisão de artigos científicos. Psicol. teor. prat. [online]. 2013, vol.15, n.2 [citado 2024-02-20], pp. 203-215 . Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872013000200016&lng=pt&nrm=iso. ISSN 1516-3687.