Juntos pelo bem-estar dos nossos pacientes

A cetamina surge nos estudos científicos como uma aliada dos psiquiatras e dos psicólogos que se preocupam com o cuidado atencioso e centrado em resposta terapêutica, qualidade de vida e autonomia dos pacientes.

Complemento ao Tratamento

A terapia com cetamina endovenosa não diminui a importância do tratamento e do acompanhamento com psiquiatra. Ela é uma opção terapêutica adicional que pode ser utilizada em casos específicos, principalmente quando há resistência no tratamento com medicações via oral ou em situações em que o quadro é grave, sintomas residuais e/ou urgentes a serem resolvidos.

 

Inovação e atualização

Indicar a terapia endovenosa com cetamina não significa que o tratamento passado foi errado ou ineficaz. Estamos diante de um tratamento novo e inovador. Ou seja, considerá-la entre as possibilidades a serem exploradas pelos pacientes reflete sua constante atualização científica e preocupação em ser um agente resolutivo.

Acesso com profundidade

A terapia endovenosa com cetamina tem o potencial de abrir espaço para um progresso genuíno do paciente por meio da psicoterapia. Isso porque a resposta terapêutica completa e ultra-rápida proporcionada pelo tratamento permite que o psicólogo acesse o paciente com mais profundidade em suas sessões.

Você tem um paciente que precisa de uma nova possibilidade rumo à recuperação e ao bem-estar emocional?

Cetamina é um medicamento anestésico. Encaminhe seu paciente para quem entende do assunto!

Nas abordagens contemporâneas, psiquiatras e psicólogos já atuam como uma rede multidisciplinar para proporcionar aos pacientes uma abordagem mais abrangente e eficaz em suas jornadas rumo à recuperação. Agora, com a cetamina ganhando notoriedade por seu potencial uso no campo da saúde mental, uma nova especialidade se soma à equipe de cuidados: a anestesiologia.

Entenda alguns motivos para isso:

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A cetamina é um medicamento de natureza anestésica e requer uma avaliação pré-anestésica, acompanhamento durante o procedimento e recuperação anestésica para sua administração;

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A infusão de cetamina é um procedimento hospitalar que requer a supervisão integral de um médico anestesista responsável pela definição de dosagem, acompanhamento de sinais vitais e condução em eventos adversos.

Sob a liderança do médico anestesista e pesquisador Tiago Gil (RM/SP 157.384 e RQE 64.781), o Centro de Cetamina se destaca por focar de forma única e exclusiva na excelência em infusão endovenosa de cetamina com o comprometimento em proporcionar alívio aos pacientes, assim como autonomia e qualidade de vida por meio dessa terapia inovadora.

Por isso, preparamos uma estrutura hospitalar segura e controlada, com atendimento exclusivo e individualizado para atender seu paciente com máxima privacidade, atenção e conforto.

Como saber quando encaminhar o paciente?

Nos estudos científicos, a cetamina surge como uma possibilidade para os pacientes com depressão resistente – ou seja, que não tiveram resposta terapêutica completa no tratamento após a tentativa com duas ou mais medicações orais – ou em situações em que os sintomas são graves e/ou urgentes de serem resolvidos. 

Você é responsável por um paciente que está em quadro agudo e urgente de depressão resistente, ideação suicida e automutilação, transtorno de ansiedade, transtorno bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno de estresse pós-traumático e precisa recuperar a autonomia, a liberdade e a qualidade de vida? Faça o encaminhamento para o Centro de Cetamina.

Como encaminhar?

Não é necessária prescrição médica para o tratamento, mas é essencial ter o diagnóstico psiquiátrico que indique a doença, como depressão, transtorno de ansiedade, transtorno bipolar, estresse pós-traumático, entre outras. Disponibilize ao paciente ou ao responsável uma carta com o motivo do encaminhamento e disponibilize para ele os nossos contatos para o agendamento de consulta.

O que acontece com o paciente a partir daí?

Durante a primeira consulta com o Dr. Tiago Gil, será realizada uma avaliação completa de saúde, incluindo o histórico de saúde mental. A partir desse encontro, traçamos, em conjunto com o paciente, o objetivo e o plano terapêutico, determinando o número adequado de sessões de forma individualizada para cada caso. Além disso, realizamos uma avaliação pré-anestésica obrigatória antes de qualquer uso de medicamento anestésico, garantindo a segurança do procedimento.

E depois da terapia com cetamina?

Estudos clínicos mostram que 30% dos pacientes com os mais diversos quadros de saúde mental – como depressão persistente, ideação suicida de automutilação, transtorno bipolar, transtorno de ansiedade e dor crônica – relatam a eficácia da terapia endovenosa de forma imediata, na primeira sessão. Mas, em geral, ela é eficaz para 70% dos casos tratados dentro do plano terapêutico indicado em consulta com duração média de 3 semanas. A cada sessão é realizada uma nova avaliação da evolução do quadro. E, ao alcançar o objetivo  terapêutico, o paciente é aconselhado a retornar à sua equipe multidisciplinar responsável – psiquiatra e psicólogo – para definir o tratamento de manutenção.

O Dr. Tiago sempre está à disposição para discutir as estratégias que envolvam cetamina endovenosa. Venha fazer parte da nossa rede de cooperação pelo bem-estar e autonomia dos nossos pacientes.

Descubra os avanços científicos (e práticos) sobre a cetamina!

Tudo começa pela informação. E, às vezes, ela é prática!
A infusão endovenosa de cetamina é uma terapia moderna e inovadora e mensalmente é tema de publicações científicas que aumentam o corpo de evidências que temos sobre o tratamento. Para ficar por dentro, o Dr Tiago Gil, que é membro da ASKP (American Association of Ketamine Physicians), traz aqui os últimos achados científicos e também a cetamina na prática pelo mundo.
Artigo:
Cetamina para depressão
Artigo:
Cetamina para depressão e ansiedade
Artigo:
Cetamina para boderline

Congresso de Oxford sobre Cetamina: ação prolongada da cetamina como antidepressivo

Cetamina para dor crônica

FAQ

Perguntas médicas frequentes sobre a cetamina e o encaminhamento

1 - Quais diagnósticos, além de depressão, podem ser tratados com cetamina?
Além do tratamento para depressão e dores crônicas, a terapia de infusão endovenosa de cetamina é tema de estudos e possui robustas evidências científicas para o tratamento de ideação suicida, automutilação, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno obsessivo-compulsivo, episódio depressivo do transtorno bipolar, entre outras condições e pode auxiliar na psicoterapia quando utilizada como suporte.
2 - Com quais vias de administração o Centro de Cetamina atua?

Realizamos somente infusão endovenosa. Além disso, a cetamina é um medicamento que só pode ser manuseado e aplicado em ambiente hospitalar, com acompanhamento médico durante todo o procedimento. Por isso, o Centro de Cetamina segue a regulamentação e atende no Hospital São Camilo unidade Ipiranga, localizado na Rua Pouso Alegre, 01 – Ipiranga, São Paulo – SP.

3 - Preciso pedir algum exame antes de encaminhar para vocês?
Não. Na primeira consulta com o Dr. Tiago Gil será feita uma análise de saúde, para que ele possa conhecer o histórico geral de saúde do paciente (incluindo a saúde mental), e será realizada uma avaliação pré-anestésica obrigatória antes de qualquer uso de medicamento anestésico, garantindo a segurança do procedimento. Caso exames adicionais sejam necessários, eles serão solicitados nesta consulta.
4 - Qual a idade mínima que o paciente deve ter para o encaminhamento?

Deve ser feita uma consulta de avaliação sempre. Mas, pode ser indicado a partir de 13 anos de idade, sem idade máxima.

5 - É necessário parar alguma medicação antes de encaminhar?

Em geral, os estudos mostram pouca ou nenhuma interferência de medicações orais no resultado da cetamina. Orientações específicas de medicações psiquiátricas ou não que devem ser modificadas são orientadas ao paciente na primeira consulta.

6 - Eu preciso ter conhecimento para indicar e/ou decidir doses, sessões ou via de administração?

Não. O Dr Tiago Gil é pesquisador voluntário do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), focando em anestésicos com ação antidepressiva; fez uma imersão prática nos Estados Unidos em clínicas que atuam com infusão endovenosa de cetamina; e é membro da ASKP (American Association of Ketamine Physicians). Esta experiência combinada com a sua especialidade em anestesiologia o colocam em posição de definir o objetivo e o plano terapêutico de cada paciente, podendo o caso ser discutido em cooperação pelas especialidades médicas.

 

7 - Qual o protocolo mais comum do Centro de Cetamina?

Em geral, em fase aguda são realizadas duas ou três sessões semanais por um período que compreende 2 (duas) a 3 (três) semanas, totalizando 6 (seis) infusões. Porém, o tratamento é personalizado para cada paciente – o plano é definido na primeira consulta com o Dr. Tiago Gil e é reavaliado a cada sessão.

 

8 - É obrigatório infusões de manutenção do tratamento?

Após o atingimento do objetivo terapêutico, é feita a avaliação da necessidade ou não de sessões de manutenção visando minimizar chances de recaídas após a interrupção do tratamento.

 

9 - Como devo conduzir o caso depois da recuperação do paciente com a fase inicial de 6 sessões?

Diversas estratégias podem ser adotadas. A mais comum é a infusão endovenosa sob demanda, agendando uma nova sessão quando notar o retorno de sintomas. Mas, há outras formas de conduzir, que poderão ser discutidas caso a caso com a equipe do Centro de Cetamina.

10 - É necessário que o paciente tenha um acompanhante durante a infusão?

É desejável, para que o paciente se sinta mais confortável, mas não é necessário ou obrigatório. O paciente pode ir sozinho e só será liberado do hospital após perfeita recuperação. O tempo médio de internação total é de 2 (duas) horas.

11 - A infusão de cetamina causa algum efeito colateral?

Não há efeitos adversos que durem mais de 24 horas. A experiência da infusão endovenosa de cetamina pode diferir de indivíduo para indivíduo, com sintomas comuns incluindo tontura e sensações de dissociação, como um sonho vívido. Esses efeitos são geralmente leves e de curta duração, não afetando as atividades diárias. A cetamina não causa déficit cognitivo, como perda de memória, nem outras alterações duradouras.

12 - Posso acompanhar meu paciente e fazer psicoterapia com ele durante o procedimento?

Sim, nossa sala de infusão está preparada para isso. A aplicação da infusão endovenosa é agendada e realizada em suíte hospitalar individual, com atendimento exclusivo para cada paciente, garantindo máxima atenção e conforto.

13 - A falha na ECT contra-indica cetamina?

Não. Pacientes que falharam na ECT podem responder ao tratamento com cetamina.

14 - Ser Borderline contraindica ou piora o quadro?

Não. Estudos mostram melhora nas relações sociais e funcionais após a terapia com cetamina, sem piora do quadro borderline.

15 - Qual a diferença entre escetamina e cetamina?

A cetamina é uma molécula quiral que apresenta duas versões: a s-cetamina (ou escetamina) e a r-cetamina (ou arcetamina). A forma racêmica apresenta 50% de s-cetamina e 50% de r-cetamina, e chamamos apenas de cetamina. A versão separada, contendo apenas a s-cetamina, é chamada de escetamina. Não há diferença para nossa aplicação. Hoje, no Brasil, só há disponibilidade de escetamina endovenosa e aqui usamos como sinônimos escetamina, s-cetamina e cetamina.

16 - Qual é mais eficaz e devo indicar ao meu paciente: escetamina intranasal ou endovenosa?

A escetamina endovenosa é 3 vezes mais eficaz do que a intranasal (1).

17 - Quais as implicações legais da indicação?

O Conselho Regional de Medicina não reconhece a cetamina como tratamento para depressão. Considera, então, o tratamento como off-label e no parecer número 167761 determina “O uso off-label de medicação aprovada para outro fim, é por definição não autorizado pela agência reguladora ANVISA, mas isso não implica que seja incorreto. O uso é feito por conta e risco do médico que o prescreve, e pode eventualmente vir a caracterizar um erro médico. A ANVISA não aceita resultados de estudos preliminares, incompletos ou ensaios clínicos feitos em outro país.”

Devemos lembrar que universidades no Brasil utilizam infusões de cetamina de forma comercial, fora de protocolos de pesquisa.

 Em bula, a cetamina exige que seja administrada por profissional familiarizado com anestésicos gerais, como se lê: “O Ketamin deve ser usado por profissionais treinados na administração de anestésicos gerais, na manutenção das vias aéreas e no controle da respiração; como no caso de qualquer anestésico geral, deve-se dispor de equipamento de ressuscitação pronto para uso.”

 Seu registro obriga o uso restrito em hospitais (2). A cetamina e seus isômeros é regulada pela portaria nº 344, de 12 de maio de 1998 do Ministério da Saúde, como “Sujeita a Controle Especial”, devendo o estabelecimento que a fornece estar legalizado junto a Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.

O procedimento com cetamina, mesmo em doses baixas pode ser caracterizado como sedação moderada pela resolução CFM 1.670/03, onde se lê: “Sedação Moderada/Analgesia (“Sedação Consciente”) é um estado de depressão da consciência, obtido com o uso de medicamentos, no qual o paciente responde ao estímulo verbal isolado ou acompanhado de estímulo tátil. Não são necessárias intervenções para manter a via aérea permeável, a ventilação espontânea é suficiente e a função cardiovascular geralmente é mantida adequada.”

Sendo reconhecido pelo texto que a sedação é uma rampa e não uma escada, onde podemos levar o paciente de forma não intencional para outro estado de sedação, como a sedação profunda. A utilização da cetamina não se caracteriza como sedação leve por ter comprometimento cardiovascular, como se lê no texto, não pode ocorrer alteração cardiovascular (grifo nosso): Sedação Leve é um estado obtido com o uso de medicamentos em que o paciente responde ao comando verbal. A função cognitiva e a coordenação podem estar comprometidas. As funções cardiovascular e respiratória não apresentam comprometimento.

 A resolução CFM N° 2.174/2017 dispõe que o ato anestésico e a sedação/analgesia deve ser realizado preferencialmente por médico anestesista, precedido de avaliação pré-anestésica, deve ter ficha de registro durante o ato e pós ato anestésico sendo proibido ao anestesista atender mais de um paciente simultaneamente. Ainda dispõe que o paciente deve estar monitorizado e os sinais vitais registrados a cada 5, e não mais que, 10 minutos em sua frequência cardíaca, pressão arterial não invasiva e oximetria de pulso.

 

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Referências

(1) - FAQ 16

Anees Bahji, Gustavo H. Vazquez, Carlos A. Zarate Jr., Comparative efficacy of racemic ketamine and esketamine for depression: a systematic review and meta-analysis, Journal of Affective Disorders (2020), doi: https://doi.org/10.1016/j.jad.2020.09.071

(2) - FAQ 17

ANVISA. registro 25000.013550/9725. (2020). Available at:
https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/250000135509725/?nomeProduto=ketamin.