Sim, cetamina é para – quase – todos!
Por que quase todos?
A cetamina é um medicamento anestésico e sedativo usado principalmente em cirurgias de curta duração. Ela induz um estado de transe, proporcionando alívio da dor e sedação. E desde os anos 2000, a cetamina também pode ser usada para tratar a depressão grave, especialmente quando a doença não responde aos tratamentos convencionais.
O uso de cetamina por pacientes com queixas sobre depressão resistente, transtorno bipolar e/ou de humor e ideação suicida, tem se mostrado altamente eficaz, com alta taxa de sucesso, cerca de 75% dos pacientes têm os sintomas controlados após o protocolo de tratamento. E os sintomas clínicos normalmente desaparecem em até 90 minutos, já os sintomas psíquicos em 4 horas após o término da infusão. O uso terapêutico da cetamina, deve ser acompanhado sempre por um médico anestesista e em ambiente hospitalar.
Podemos dizer que a cetamina é uma opção segura para quase todos pacientes, com exceção àqueles que já possuem algum tipo de doença – essa, pré-existente – que pode agravar com a sedação causada pela cetamina.
Por isso, é necessário uma consulta pré-anestésica e apresentação de exames anteriores, além do histórico de saúde do paciente, e desta forma, o médico é capaz de orientar a melhor forma do tratamento. Não há, na literatura atual, nenhuma restrição para o uso da cetamina no tratamento no combate à depressão.
Por aqui, todos os pacientes passam por uma consulta com o Dr. Tiago Gil (CRM/SP 157384 RQE 64.781), para que ele possa entender quais são as principais queixas, definir o objetivo principal do tratamento, além da avaliação pré-anestésica.
Quando o paciente chega ao consultório em fase aguda, geralmente, são necessárias três infusões semanais, podendo o tratamento ser ajustado conforme as necessidades apresentadas.
As infusões são realizadas no Hospital São Camilo unidade Ipiranga, localizado na Rua Pouso Alegre, 01 – Ipiranga, São Paulo – SP, conforme a regulamentação vigente.
O uso deste medicamento deve sempre ser supervisionado por um médico anestesista.
Se ainda tiver dúvidas, não deixe de nos contatar.
