A adolescência, que compreende a faixa etária de 10 a 19 anos, é uma fase única e crucial que molda as pessoas para a vida adulta. Durante esse período, os adolescentes passam por múltiplas mudanças físicas, emocionais e sociais, que podem torná-los vulneráveis a condições de saúde mental.
No Brasil, estima-se que quase um em cada seis meninas e meninos entre 10 e 19 anos de idade conviva com algum transtorno mental. Essa parcela está mais exposta ao risco de automutilações, depressão e suicídio.
Impacto do Isolamento Social
Mais de 10 milhões de jovens e adolescentes brasileiros foram impactados pelo isolamento social e têm buscado ajuda para voltar à rotina. O isolamento resultou em consequências como baixa autoestima, isolamento social e até conflitos familiares.
Desafios no Cuidado de Jovens e Adolescentes
Os jovens brasileiros estão entre os mais afetados por problemas de saúde mental. A pandemia de COVID-19 exacerbou esses problemas, com o estresse da pandemia, o pânico disseminado, a desinformação, a desorganização das atividades pedagógicas e de convívio familiar e social, a impossibilidade de encontros presenciais com os amigos e parentes, a interrupção dos esportes coletivos e a incapacidade dos adultos de atender às necessidades emocionais fundamentais para o seu desenvolvimento saudável.
Promover o bem-estar psicológico e proteger os adolescentes de experiências adversas e fatores de risco que possam afetar seu potencial de prosperar não são apenas fundamentais para seu bem-estar, mas também para sua saúde física e mental na vida adulta. A promoção da saúde mental e a prevenção de transtornos são fundamentais para ajudar adolescentes a prosperar.
Quando diagnosticado, o tratamento para a depressão em adolescentes deve ser orientado por um profissional habilitado. Podendo envolver sessões de psicoterapia e uso de remédios antidepressivos, porém o apoio dos pais e professores é fundamental para ajudar o adolescente a sair da depressão, já que esse transtorno pode dificultar o desenvolvimento.
Por aqui, no Centro de Cetamina, os adolescentes são acompanhados, juntamente com seus responsáveis e pelo Dr. Tiago Gil (CRM/SP 157384 RQE 64.781) para, juntos, definirem o objetivo e o plano terapêutico do tratamento após compreender as causas e os principais sintomas.
Reforçamos que a indicação e aplicação da cetamina deve ser feita por um médico anestesista e dentro de ambiente hospitalar.
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